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Foto do escritorFernanda Preto

SER UM AGENTE DE MUDANÇA!

No encontro com minha amiga Karina Miotto, autora do livro "Changemakers: A Coragem de Transformar o Mundo", fui tomada por uma onda de reflexão. A conversa com Karina, uma mulher de espírito livre, me fez revisitar minha trajetória e minha identidade como uma agente de mudança.


O desejo de transformar o mundo não nasce do acaso. É um chamado interno que ressoa profundamente dentro de nós. É um anseio por um mundo mais justo, mais conectado e mais consciente. Mas o que é essa mudança que desejo ver no mundo? E, mais importante, como nos identificamos como seres de transformação?


Ser um changemaker é, antes de tudo, uma jornada de autoconhecimento. Facilitar processos de reconhecimento de si mesmo é uma tarefa árdua, porém vital, uma escolha que fiz definitivamente em 2019, mas que, ao olhar para minha vida hoje, vejo que sempre esteve presente. Ao olharmos para dentro, confrontamos nossas sombras, nossas dúvidas e nossos medos. Mas é nessa introspecção que encontramos a verdade do ser, a autenticidade que nos permite ver o mundo com clareza e agir com integridade.


Através da minha experiência com a fotografia terapêutica, compreendi que a maneira como nos vemos pode, de fato, influenciar como enxergamos o mundo ao nosso redor. Ao entrar em contato com imagens, é possível revelar não apenas uma aparência, mas um estado de espírito, uma narrativa pessoal que ecoa nas relações interpessoais e na interação com o ambiente.


A verdadeira transformação começa quando nos permitimos existir em nossa verdade, quando abraçamos nossas complexidades e nos entregamos à nossa liberdade. Ao fazer isso, não apenas mudamos a nossa perspectiva, mas também inspiramos os outros a fazer o mesmo. Essa é a essência do verdadeiro impacto: a capacidade de ser um espelho para o mundo, refletindo possibilidades, esperanças e realidades que talvez estejam ocultas.


Ser um facilitador desse processo de reconhecimento de si é uma responsabilidade imensa. Exige coragem para desafiar normas estabelecidas, para questionar convenções e para navegar por águas desconhecidas. Não se trata de autoajuda, mas de uma revolução interna que reverbera além, que atravessa a alma.


Quando nos perguntamos que mudança queremos ver no mundo, estamos, na verdade, perguntando que mudança queremos ver em nós mesmos. É uma busca incessante por significado, por propósito e por uma existência que esteja alinhada com os valores mais profundos de nossa alma.


Essa busca, muitas vezes, é polêmica e desafiadora. Confronta nossas zonas de conforto, desafia nossas crenças arraigadas e nos empurra para além dos limites do conhecido. No entanto, é precisamente nesse espaço de desconforto que a verdadeira transformação ocorre. É onde encontramos nossa força, nossa resiliência e nossa capacidade de transformar não apenas nossas vidas, mas o ambiente em que vivemos.


Portanto, ser um changemaker é uma escolha. Uma escolha de viver com verdade, de agir com coragem e de influenciar positivamente o mundo. É um compromisso com a sua história, com a justiça e com a possibilidade de um futuro melhor. E essa mudança começa, sempre, dentro de nós.



Fernanda Preto

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